quarta-feira, 18 de março de 2009

"A harmonia invisível é mais forte que a visível."


Paradigma do paradoxo!
O tempo passa, mas se arrasta
Como velhos repteis vamos
Arrastando velhas escamas

As ninharias brotam
A nova chuva tenta as arrastar
Elas tornam a brotar

O novo anuncia
O velho protrai
Triste fusão barroca

Nada é paz
Tudo é ânsia
Ânsia do adeus
Ânsia de viver
Tensão velho-novo

Como uma seta lançada numa área de trabalho
Um archote na penumbra abissal
Triste choque
Triste profusão de absurdos

Antítese e tese numa síntese promíscua
Proteção de tela!
3, 2, 1... Não!
Mais uma síntese imperfeita...
Um dia, quiçá...
Essa transição se acabará!
Até lá!
Quem viver, verá!

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